Anticonvulsivantes
ANTICONVULSIVANTES
Ediane Gonçalves
Pelotas, março de 2004.
Anticonvulsivantes ou Antiepilépticos
Conceito:
São fármacos usados no tratamento da epilepsia.
Epilepsia:
A epilepsia é um transtorno neurológico relativamente comum, com prevalência situada em torno de 0,5 a 1% da população. O que caracteriza um evento de natureza epiléptica é a presença de crises súbitas e associadas a descargas excessivas de neurônios cerebrais.
Causas da Epilepsia:
Idiopática – quando não se conhece a sua causa.
Secundária – quando associada a um diagnóstico, como de infarto cerebral, tumor, trauma ou doença degenerativa.
Classificação das Epilepsias:
As crises são consideradas como parciais ou generalizadas. As crises parciais podem ser subdivididas em simples ou complexas, conforme esteja, respectivamente, ausente ou presente o comprometimento da consciência.
Crise parcial simples – pode ocorrer em qualquer parte do corpo e decorre de descarga excessiva originada no córtex contralateral.
Crises parciais complexas – são também conhecidas como crises do lobo temporal ou crises psicomotoras. Nestas, o comprometimento da consciência pode ser observado desde o início.
As crises generalizadas envolvem ambos os hemisférios cerebrais. As categorias principais são as crises de ausência (pequeno mal) e as crises tônico-clônicas (grande mal).
Crise de ausência – é típica de crianças, podendo perdurar até a adolescência. Nesse caso, o paciente subitamente cessa o que está fazendo, muitas vezes interrompendo a fala no meio de uma frase, esboçando um olhar vago e sem ou com pequeno componente motor.
Crise tônico-clônica - consiste em uma contração de toda a musculatura, após perda da consciência, o que constitui a fase