Ansiedade e angustia
Angustia existencial e sintomática
Todos nós somos dotados de um certo grau de ansiedade sempre que vamos fazer algo novo ou vamos nos encontrar com alguém que julgamos importante. A expectativa gerada pelo desenrolar de uma situação gera ansiedade, isso porque o ser humano vive em relação com o futuro, só as crianças até os 4 anos vivem no presente, já o homem adulto vive com perspectivas para o futuro inclusive muitas vivencias só fazem sentido devido a uma expectativa futura.
Normalmente falamos de ansiedade e angustia como sendo equivalentes, mas alguns autores dizem que a angustia é uma ansiedade com alguns componentes a mais, portanto, angustia é um grau acima da ansiedade. Nota-se que a angustia é uma coisa inerente de todo ser humano, pois está relacionada ao posicionamento do indivíduo frente ao seu destino e suas responsabilidades. A angustia não está diretamente relacionada a uma coisa negativa, e sim a uma possibilidade negativa, algo que pode não dar certo, isso nos leva a atentar ao fato que nada está determinado.
Quando pensamos assim temos consciência da nossa responsabilidade frente a nossa vida, e a responsabilidade de buscar e suprir nossas necessidades e que somos completamente responsáveis por isso. Mas frequentemente colocamos a culpa nos outros ou nas coisas, para tentar justificar algo quando não da certo, fazemos isso com o intuito de diminuir a angustia que sentimos.
A angustia existencial também é algo inerente do ser humano, que se manifesta em momentos em que temos que tomar decisões que darão um rumo em nossa vida ou mudara ela completamente. Esse tipo de angustia é diferente de uma ansiedade normal que normalmente temos frente a qualquer situação em que temos que definir uma escolha, na angustia existencial essas escolhas são mais substanciais, que vão determinar todo um rumo a seguir. Essa angustia se mostra completamente necessária para a construção do indivíduo, que pode tomar decisões e avançar graças