A riqueza da terceira idade
A neurose de angústia é um tipo de doença que Freud definiu como sendo uma neurose atual, caracterizada por um acúmulo de excitação sexual transformada em sintoma sem mediação psíquica.
Entende-se por neurose atual aquela que resulta diretamente da ausência ou inadequação da satisfação sexual, diferindo das psiconeuroses cuja origem deve ser procurada nos conflitos infantis.
Este tipo de neurose (de angústia), difere na etiologia e no tratamento da histeria de angústia, na qual a angústia se encontra especificamente vinculada a uma situação especial que representa o conflito neurótico.
No caso da neurose de angústia há uma tensão íntima, de caráter geral, manifestada sob a forma de uma angústia constante e oscilante, ou de uma produtividade de angústia. Freud menciona as etiologias de um modo específico cujos fatores mais comuns são a acumulação de tensão sexual e elaboração psíquica da excitação sexual ausente ou insuficiente, representada pela dominação desta, derivando no plano somático sob a forma da angústia.
Freud chamou esta síndrome de “neurose de angústia”, pois todos os seus componentes mantém com a ansiedade uma relação definida, sendo este, um sintoma principal. Nesta doença há um predomínio da angústia, sem objeto privilegiado, sendo os fatores atuais manifestos.
O quadro clínico da neurose de angústia compreende vários sintomas, por exemplo:
Irritabilidade geral: há um aumento na irritabilidade causando grande excitação, podendo tornar-se incontrolável. Uma manifestação da irritabilidade é a “hiperestesia auditiva”, revelada freqüentemente como causa de angústia.
Expectativa ansiosa: esta se dá na ansiedade normal de forma imperceptível, tendo o doente uma visão pessimista, reconhecendo esta como uma espécie de compulsão. Uma das formas da manifestação da expectativa ansiosa é a hipocondria, que requer como pré-condição o aparecimento de parestesias e sensações corporais aflitivas, a distribuição da libido para o