Clonagem

Clonagem – A história de Dolly

Podemos definir clonagem como um método científico artificial de reprodução que utiliza células somáticas no lugar de óvulos e espermatozóides, ou seja, é um processo de reprodução assexuada, onde são obtidos indivíduos geneticamente iguais a partir de uma célula mãe. Naturalmente os animais podem apresentar “clones naturais”, que são os gêmeos univitelinos, que dividem o mesmo DNA, apresentando assim as mesmas características.
O termo clone foi criado no ano de 1903, pelo botânico Hebert J. Webber, enquanto pesquisava plantas no Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. Já o tema clonagem em humanos começou no ano de 1998, depois que o escocês Ian Wilmut, do instituto Roslin de Edimburgo com a colaboração da empresa de biotecnologia PPL Therapeutics conseguiram a proeza de clonar um mamífero, trata-se uma ovelha da raça Finn Dorset, chamada de Dolly.
O processo de clonagem da Dolly começou com o isolamento de células mamárias congeladas de uma ovelha de seis anos da raça Finn Dorset, as células foram colocadas em uma cultura com baixas concentrações de nutrientes, para que estas entrassem em estado de latência e parecem de crescer. Em paralelo foi retirado um óvulo de outra ovelha da raça Scotthish Blackface (ovelha da cara preta), desse óvulo não fertilizado foi retirado o núcleo. Por meio de eletrofusão ocorreu à união do núcleo da ovelha Finn Dorset com o óvulo sem núcleo da ovelha Sscotthish Blackface, dando inicio à divisão celular.
Após a formação do blastocisto (embrião com 100 células), este foi transferido para o útero de outra ovelha Sscotthish Blackface, que serviu como barriga de aluguel, após o período de gestação nasceu Dolly. Apesar de sucesso da clonagem a técnica apresentou alguns erros: Dolly não era 100% idêntica a ovelha doadora do núcleo (Finn Dorset), apesar de herdar o DNA contido nos cromossomos das células mamárias,