Anos de chumbo
A ditadura militar no Brasil aconteceu no período de 1964 e se estendeu até 1985. Nessa fase apenas os militares governaram o país, em três linhagens diferentes: Linha-branda, Sobornne e Linha-dura. O trabalho será focado nas duas últimas, linhagens, que foram a face mais cruel da ditadura. O momento estudado é conhecido como Anos de Chumbo, marcado por repressão e cassação política, torturas, supressão dos direitos constitucionais, dentre outros.
Os Anos de Chumbo foi o período mais repressivo da ditadura militar no Brasil. Após o Golpe Militar de 1964, foi instituído, em 1968, pelo regime militar, o decreto AI-5( Ato Institucional Número Cinco). Um decreto que de imediato fechou o Congresso Nacional e as Câmaras do Brasil inteiro por tempo indeterminado. Os anos de chumbo se estendem até o final do governo Médici, em março de 1974.
Anos de Chumbo
O período marcou o combate feroz entre a extrema-esquerda e o aparelho policial e militar do Estado. Ocorria, no contexto da Guerra Fria, uma disputa entre o mundo capitalista e o comunista. Foram, provavelmente, os anos de maior progresso econômico da história recente do Brasil, apesar do avanço da inflação que ocasionava o aumento da pobreza e da grande desigualdade social, além do elevado grau de repressão política. O período se encontra entre os governos de Costa e Silva, Junta Militar− Aurélio de Lira Tavares (Exército), Augusto Rademaker (Marinha) e Márcio de Sousa e Melo (Aeronáutica) – e Médici.
Espaço de tempo continha torturas físicas e psicológicas, amplamente empregadas, especialmente para obter informações de pessoas envolvidas com a luta armada. Contando com a "assessoria técnica" de militares americanos que ensinavam a torturar, grupos policiais e militares começavam a agredir no momento da prisão, invadindo casas ou locais de trabalho.
Governo Costa e Silva
15/03/1967 - 31/08/1969
Costa e Silva assume com uma nova Constituição, promulgada em 24 de janeiro de 1967. Essa