anos de chumbo e a primeira republica
Anos de chumbo no Brasil
Ver artigos principais: Anos de chumbo (Brasil), Ditadura militar no Brasil (1964-1985) e Desaparecidos políticos no Brasil
Os Anos de Chumbo foram o período mais repressivo da ditadura militar no Brasil, estendendo-se basicamente do fim de 1968, com a edição do AI-5 em 13 de dezembro daquele ano, até o final do governo Médici, em março de 1974. Alguns, reservam a expressão "anos de chumbo" especificamente para o governo Médici.2 O período se destaca pelo feroz combate entre a extrema-esquerda versus extrema-direita, de um lado, e de outro, o aparelho repressivo policial-militar do Estado, eventualmente apoiado por organizações paramilitares e grandes empresas, tendo como pano de fundo, o contexto da Guerra Fria.[carece de fontes]
Durante esse período, houve o desaparecimento e morte de centenas de militantes civis e ativistas envolvidos em atividades consideradas subversivas pelo governo militar ditatorial. Outros desses militantes foram obrigados a viver na clandestinidade ou pedir asilo político em outros países. Nessa época, a liberdade de imprensa, de expressão e manifestação foram cerceadas. Alguns veículos, como a Rede Globo e a editora Manchete, são acusados de terem compactuado com o governo, na tentativa de transmitir a imagem de que uma revolução não estava em curso —enquanto a imprensa que se opunha ao militarismo tinha de driblar a Censura para fazer uma crítica velada ao governo em veículos como o jornal Pasquim, entre outros.
Os "Anos de Chumbo" foram também os anos do chamado milagre econômico brasileiro, período de intenso crescimento econômico e de posterior endividamento. De 1968 a1973 o PIB do Brasil cresceu acima de 10% ao ano, em média, apesar da inflação, que oscilou entre 15% e 20% ao ano, e da