Ditadura militar
A DITADURA MILITAR NO BRASIL
Os Anos de Chumbo
São Paulo
2014
Introdução
Anteriormente à qualquer descrição ou relato referente aos denominados ''Anos de Chumbo'' no Brasil (período que durou de 1968 à 1974), é necessário uma introdução quanto ao momento em que o país se encontrava.
Em 1964, o país tinha Jango como presidente da República, o qual estava estabelecendo reformas de base na economia e educação do Brasil. Infelizmente, os ministros e políticos viram essas reformas como uma comunização do país, e contando com o apoio dos Estados Unidos, aplicaram o golpe em Jango, que sem ter mais forças para resistir, abandonou o governo e foi para a Argentina.
Com a saída de Jango, o general Humberto de Alencar Castello Branco tornou-se o presidente, e com a industrialização, visava implantar no Brasil uma economia com poder nas multinacionais, trasformando a política brasileira num modelo norte americano, com um sistema de exploração e dominação econômica.
"O golpe de 64 veio para implantar o projeto econômico do capitalismo internacional, e foi capitaneado pelos Estados Unidos. E uma das primeiras medidas dos militares foi cassar as diretorias dos sindicatos e lá instalar interventores, que traíram a classe operária", disse Waldemar Rossi, coordenador da Pastoral Operária da Arquidiocese de São Paulo.
Entre os golpistas, esse período ficou conhecido como a revolução de 1964, que, segundo eles, foi um golpe apenas contra o CCC (Caos, Corrupção e Comunismo).
A Ditadura Militar
Os Anos de Chumbo
O segundo a assumir o governo durante os 21 anos de ditadura, foi o Marechal Artur da Costa e Silva, em 1967, o qual promulgou o AI-5 (Ato Institucional No5 que permitiu a cassação de mandatos e intensificou a censura e repressão contra os rebeldes). Em 1969, Costa e Silva sofreu um derrame cerebral e veio a falecer, ficando o general Emílio