anomia social em faculdade publicas
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Há risco de uma situação de anomia em uma universidade pública brasileira? Por que? O conceito de anomia social, segundo Durkheim, é a ausência ou enfraquecimento de normas numa sociedade. Conforme o estudado, isso se dá quando não um controle, uma coesão social. Ao analisarmos uma universidade pública brasileira, temos um controle a partir dos indivíduos que hierarquicamente se sobrepõe a nós, como o reitor que é quem tem maior poder na universidade e se comunica com nós estudantes através do Diretório Central dos Estudantes Honesto Guimarães (DCE), caso da UnB. Essas entidades e a própria estrutura estudantil do campus nos controlam socialmente. A partir deles e dos outros nos portamos da maneira que nos dizem “correta”, devido as normas que já existem. Apesar dessa coesão que já existe, como em todo tido de sociedade e instituição, há diferentes tipo de pensar e agir dentro de lá. E assim, é passível que ocorra uma situação de anomia, como já existiu. Na sema passada, ocorreu um caso de anomia. Ao ocupar a reitoria em busca de direitos assistências para alunos bolsistas, os alunos quebraram normas. Antes mesmo da ocupação, o fato de alguns estarem “morando” dentro de uma sala de centro acadêmico já mostra uma quebra de norma que não esperamos nessa sociedade. Ao enfrentar o reitor, outro caso aonde prevalece a desordem social, aonde até polícia foi chamada para controle deste grupo que não condisse com as normas e padrões impostos pela sociedade. Quando há uma greve, paralisação e algum setor dentro desta universidade pública, também é possível enxergar uma desordem social, aonde não se encontra um controle para manter os empregados trabalhando normalmente. Frequentemente universidades, não só a de Brasília, aderem a estas greves, pois, a partir da desordem social que isto causa a minoria é escutada e obtém seus direitos com uma maior facilidade.