Anne trabalhos
De: Benjamin Libet
Esta tese levanta a questão de pensarmos sobre a nossa liberdade, nosso limite. Será mesmo que nós podemos considerar autores e donos dos nossos pensamentos e das nossas atitudes ou será que só não estamos sendo controlados pelo cérebro afim da ilusão de sermos livres . - O que manda mais, o que é mais dominante, o de ter mesmo ou o livre-arbítrio? Porque tantas vezes hesitamos em tomar certas decisões? Porque há tanta ponderação em encontrar caminhos melhores. Isto tudo, é o livre-arbítrio que nos proporciona. Mas, e se todas essas decisões fossem apenas ilusão de liberdade para seguirmos caminhos já pré-determinados? - Benjamim Libet em uma das suas experiências descobriu que a mudança em nosso cérebro já ocorre antes mesmo que possamos tomar alguma decisão. O teu cérebro detecta uma ação que você vá fazer 350 milissegundos antes mesmo que você faça, ou seja, o cérebro é ativado antes da intenção consciente de agir. Libet então viu que uma vez iniciada uma ação, sempre existiria a possibilidade de refria-la. Mas o que nos garante que a decisão de refriar uma ação não é também tomada pelo cérebro alguns milissegundos antes de sua execução. Recentemente, o neurocientista americano David relatou no seu livro “Incógnito”, o caso de um jovem que subiu em uma torre, matou 13 pessoas, feriu 33 e em seguida suicidou-se. Quando seu cérebro foi examinado, descobriu-se que havia nele um tumor (qliobastoma) que comprimia uma área chamada amígdala, responsável pelo controle de agressividade. Isso demonstra que muitos dos atos humanos estão diretamente relacionados a lesões cerebrais. Um exemplo de livre-arbítrio é o caso de Bob Dent, que tinha câncer terminal, e optou pelo “óbto voluntario” um tipo de suicídio assistido, uma lei chamada de “Lei do ato terminal”. Ele teve 9 dias e 30 segundos finais e receberia a injeção letal, esse prazo foi dado para ele no caso de reconsiderar a decisão, mas