Angina pectoris
Angina de peito, ou angina pectoris, é uma dor torácica causada por um suprimento insuficiente de sangue e de oxigênio para o coração. Ela está associada ao estreitamento das artérias que ocorre na doença arterial coronariana. Esse estreitamento é causado por aterosclerose. O coração do paciente com angina pectoris pode receber sangue suficiente para as atividades diárias, mas não quando aumenta a necessidade de oxigênio durante exercício, estresse emocional ou físico, ou extremos de temperatura.
A angina pectoris pode ocorrer e desaparecer, ou não, quando o paciente está em repouso. Entre os sintomas estão dor, desconforto ou pressão no tórax, ou sentir dor referida no ombro ou braço esquerdos, nas costas ou na mandíbula. É possível que a angina pectoris seja difícil de identificar em alguns pacientes idosos que sentem dor abdominal após as refeições (devido ao aumento da necessidade de sangue para a digestão) ou dor nas costas ou no ombro (que pode ser interpretada como artrite). A atividade necessária para desencadear um episódio de angina varia entre pessoas e entre episódios na mesma pessoa. Como a doença arterial coronariana tende a ser progressiva, é possível que a angina piore com o tempo, passe a apresentar sintomas mais intensos ou mais frequentes, ou diminua a resposta ao repouso ou tratamento.
Há três tipos de angina: * A estável se caracteriza por padrões previsíveis de sintomas que ocorrem durante exercício ou estresse. A dor em geral é aliviada com repouso ou tratamento com nitroglicerina ou outros medicamentos adequados. Muitos pacientes com esse tipo de angina têm uma vida relativamente normal durante muitos anos, mas alguns progridem para angina instável. * A instável, uma das síndromes coronarianas agudas mais frequentes, ocorre em repouso e/ou não responde ao tratamento. Em geral, é um sinal de piora do paciente. A dor pode ser mais intensa e mais prolongada que a dor da angina estável. Pessoas com angina instável