ANESTESIA E CORAÇÃO. Dr. Alves Pereira Formado pela Escola Médica do Rio de Janeiro Ex. cardiologista do Hospital Agamenon Magalhães Recife, Mestre em Farmacologia Cardiovascular –pelo International College of Open Courses RI10/05042011/15, pós-graduação em nefrologia pela UNINTER Teresina PI, Pós-graduado em cardiologia pela faculdade de ciências médicas de Minas Gerais e outros cursos feitos no Rio de Janeiro. O coração funciona a semelhança de uma bomba aspirante/premente ligado a um sistema de vasos encarregados de levar os nutrientes para todo o sistema celular. Visto sua composição a partir de células e fibras com significante capacidade automática ele funciona num compasso rítmico comandado pelo nó sinusal, pequena estrutura inserida na junção da veia cava superior com o átrio direito. As células P do nó sinusal são dotadas de alta capacidade de gerar impulsos de forma automática, no entanto, vários outros setores do coração são capazes de gerar impulsos e conduzí-los, porém com menor freqüência. As células de resposta lenta, como as do nó sinusal, são melhor dotadas desse mecanismo, de automaticidade, chegando a comandar o ritmo do coração. Em situações especiais, na depressão do nó sinusal, por exemplo, o nó atrioventricular (NAV) pode assumir o comando do ritmo cardíaco embora de forma menos eficiente. Mais na frente vou falar dos mecanismos envolvidos na geração desses impulsos de forma mais detalhada. Tudo isso tem início com a despolarização celular que depende do potencial eletroquímico da membrana celular. È necessário que se entenda de forma bem clara que uma célula em repouso, tem sempre uma diferença de potencial entre seu meio interno e