Farmacologia sistema nervoso
Existem dois tipos de anestesia: Geral e local.
A anestesia geral tem como principal característica a manuntenção do paciente inconsciente, imóvel, sujeito a amnésia. Pode ser feita por via inalatória ou venosa.
Na local, através de medicamentos, obtem-se apenas a anestesia de algumas áreas do corpo, exemplos:
Raquidiana – Essa é aplicada nas costas e o paciente fica com os membros inferiores e parte do abdomen anestesiados.
Peridural – Aplicada nas costas em nervos que transmitem a sensação da dor.
A raquidiana e a peridural podem parecer semelhantes, mas possuem diferenças.
A raquidiana usa um volume muito menor de anestésico, tem ação praticamente imediata e é dada de uma vez só, com duração limitada.
Já a peridural utiliza uma quantidade bem maior de medicamento anestésico, e é administrada continuamente por um cateter que fica nas costas, durante o tempo que for necessário.
ANESTÉSICOS GERAIS INALATÓRIOS
Éter (é C2H5)2O
O éter dietílico tem sido utilizado e aprimorado por mais de um século, por isso já é um anestésico clássico. Ele é altamente solúvel no sangue e nos tecidos, é rapidamente captado pelos músculos e pelos depósitos de armazenamento de gordura, o que leva a um aumento moderadamente lento nas suas concentrações sanguíneas e cerebrais. O éter é completo e não é preciso outras drogas adicionais para complementar o efeito anestésico.
Temos três estágios:
1- Analgesia: Esse estágio dura até a perda da consciência. A analgesia persiste mesmo quando o indivíduo desperta, já que o éter é lipossolúvel, é absorvido pela camada adiposa dos tecidos e é lentamente liberado por eles.
2- Excitação: Inicia-se com a perda da consciência e termina com o início da respiração rítmica. É um estágio bastante perigoso porque os pacientes podem movimentar-se, vocalizar, salivar, tossir, arrotar e vomitar. Se ocorrer o risco do conteúdo do vômito cair nos pulmões pode ocorrer pneumona e até a morte. A notícia boa é que, as drogas atuais