anemia falciforme
A Anemia Falciforme, de acordo com Paiva e Silva (1993), é uma patologia decorrente da homozigose da hemoglobina S, o que configura uma anomalia genética de expressão significante no Brasil em decorrência do histórico de escravidão africana e miscigenação da população.
A Organização Mundial da Saúde estima que, anualmente, nasçam no Brasil perto de 2.500 crianças com doença falciforme, das quais cerca de 1.900 têm AF.
A Anemia Falciforme (AF), segundo a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), apesar de não ter cura, quando detectada precocemente impede de sobremaneira complicações a partir do tratamento correto possibilitando qualidade de vida aos portadores.
Assim sendo a AF merece uma olhar diferenciado dos profissionais da saúde e para tal faze-se necessário que os mesmos possibilitem o exame de rastreamento, o diagnóstico precoce, as intervenções necessárias, ofertem o máximo de informações e possibilitem acompanhamento multidisciplinar dos portadores dessa patologia bem como de seus familiares.
Dentro dessa realidade e demanda cabe a enfermagem desempenhar um papel importante em todas as etapas do processo saúde doença do portador, e para tal, conhecer a patologia e suas faces é indispensável para uma assistência de qualidade.
1.1 Objetivo
Evidenciar através de achados bibliográficos informações acerca da AF de caráter patológico, genético e assistencial.
1.2 Justificativa
O trabalho em questão justifica-se pela necessidade de discutir a AF com acadêmicos de enfermagem permitindo que os mesmos se informem e adquiram conhecimento acerca da patologia em questão.
2 METODOLOGIA
Revisão de literatura, com busca de artigos BVS (Biblioteca Virtual em Saúde) com as seguintes palavras chaves:
Anemia Falciforme;
Anemia Falciforme e Enfermagem;
Anemia Falciforme e Saúde Pública;
Sendo selecionados 13 artigos científicos no total. Vale ressaltar que o livro