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CHANEL Nº 5: UM RETRATO DO COMPORTAMENTO
SOCIAL E DO CONSUMISMO MODERNO
Graziela Radaelli Pasqual [e-mail] Design e Sociedade – Júlio Cezar Colbeich dos Santos

Resumo
O presente artigo tem como objetivo relatar a história do perfume Chanel nº 5, e relacioná-la com o comportamento cultural e social dos indivíduos. Também faz uma análise da importância da embalagem do perfume na criação do desejo de consumo, e na construção da identidade do consumidor. Neste momento a metodologia de pesquisa adotada baseou-se em levantamento e revisão bibliográfica sobre a temática.
Palavras-chave: Comportamento. Consumo. Embalagem. Perfume.

Introdução
O costume de usar perfume se originou no antigo Egito, mas foi só no século XIX que o uso do perfume se tornou um comportamento social aceitável. Inicialmente o hábito de usar perfume era quase que exclusividade das elites, mas sob o argumento social de que algo é melhor porque é usado pela classe alta (ELIAS, 1994), o hábito acabou espalhando-se para as outras classes sociais. A partir daí a produção de diversos tipos de perfume se expandiu, e o primeiro perfume criado por uma estilista surgiu: o Chanel nº 5.
Como sinônimo de status, o perfume nos permite analisar a conduta humana em relação ao consumo, do ponto de vista da personalidade individual, e do comportamento cultural e social.
Analisando a embalagem do perfume Chanel nº 5, que permanece praticamente a mesma de 1924, tendo sofrido somente pequenas alterações, mas sem nunca ter modificado o design original do frasco (MAZZEO, 2012), podemos observar como se forma o desejo de consumo, e qual é a sua importância na construção da identidade do consumidor.
Por meio de revisão bibliográfica, este artigo tem como objetivo, analisar o comportamento cultural e social do indivíduo através da história do perfume, e entender como a sua embalagem influencia da criação do desejo de consumo, e como o consumo pode auxiliar na construção da