andragogia
O termo Andragogia, tem origem grega, é antigo e remonta da época de
Platão (séc. IV a.C) que já fazia uso deste termo pela sua preocupação com a educação de adultos. Andro significa adulto, e agein é guiar ou conduzir. Na década de 1960 o pensamento sobre andragogia ressurgiu como “a arte e a ciência de ajudar o adulto a aprender” e foi estudada como uma teoria voltada para aprendizes adultos contrapondo-se com a teoria do aprendizado de crianças e jovens conhecida como pedagogia. Esta teoria teve como seu mentor Malcolm Knowles².
Sendo assim, diferentemente ao modelo pedagógico que tem como premissa a arte e ciência de ensinar crianças, o modelo andragógico baseia-se nas seguintes premissas:
• Necessidade de Saber – antes de se disporem a aprender algo, os adultos têm necessidade de saber e eles sabem melhor do que as crianças a necessidade do conhecimento.
• Auto-Conceito do Aprendiz. Os adultos tendem ao auto-conceito de serem responsáveis por suas decisões, sendo responsáveis pela sua aprendizagem e estabelecendo e delimitando o seu próprio percurso educacional. • O Papel das Experiências dos Aprendizes – para o adulto suas experiências são à base de seu aprendizado. As técnicas que aproveitam essa amplitude de diferenças individuais serão mais eficazes.
• Prontidão para o Aprendizado – o adulto fica disposto a aprender quando a ocasião exige algum tipo de aprendizagem relacionado com o objetivo de resolver efetivamente as situações da vida real.
• Orientação para Aprendizagem – os adultos são centrados na vida, aprende melhor quando os conceitos apresentados estão contextualizados para alguma aplicação e utilidade.
• Motivação – pesquisas de comportamento mostram que todos adultos são motivados a aprender por valores intrínsecos: autoestima, qualidade de vida, desenvolvimento. A aplicação da metodologia andragógica e suas implicações surgem como uma nova abordagem para