Anderson, perry. linhagens do estado absolutista. capítulo 1 – o estado absolutista no ocidente
Capítulo 1 – O Estado absolutista no Ocidente.
1)Foi resultado político da crise econômica e social do fim da Idade Média e do feudalismo.
2)Controvérsias quanto à natureza histórica da crise: Engels caracteriza equilíbrio entre nobreza e burguesia onde o Estado era o mediador; invalida a tese de Engels. P15-17
3)a aristocracia feudal era a classe dominante durante a fase inicial da Idade Moderna. O estado não era árbitro nem instrumento da burguesia mas sim a carapaça política da nobreza.
4)Era uma nova forma política para manter a dominação e exploração feudal; deslocamento da coerção da aldeia para o nível nacional. A máquina coercitiva atingia até a própria nobreza.
O enfraquecimento da vassalagem teve 2 efeitos: dupla determinação: conter campesinato + pressão do capital mercantil (ascenção da burguesia urbana)
5)Condensação jurídica única:direito romano economicamente contemplava burguesia e politicamente contemplava nobreza pp23-26
6)novas instituições paradoxais:
6.1) exércitos de mercenários (recusa da nobreza em armar seus camponeses); função distinta dos exércitos capitalistas p29-32
6.2) sistema fiscal, burocracia e mercantilismo: a organização de cargos, e a venda dos mesmos foi um dos subprodutos mais surpreendentes da crescente monetarização das primeiras economias modernas e a ascenção no seio destas, da burguesia mercantil e manufatureira. Perspectiva de assimilação e subordinação da burguesia à nobreza. Aumento de rendimentos para a nobreza e burguesia e para o Estado que tributava os pobres. A criação de impostos desencadeou revoltas camponesas: renda feudal centralizada. Revoltas na França, Espanha p. 34
Mercantilismo: mesma ambigüidade. Classe dominante centralizada, belicismo é expressão feudal no estado moderno.. p36
6.3)Diplomacia e casamentos: iniciada em pequena escala na Itália e adotada na Espanha, França, Inglaterra, Alemanha. Nasceu com marca renascentista.