Andando Sobre O Mar
Eu vi, eu também estava lá! Vi quando Jesus pediu para que os discípulos fossem embora, pegassem o barco e partissem...
Mas os discípulos não partiram imediatamente, conforme as instruções de Jesus.
Esperaram algum tempo, na expectativa de que Ele viesse junto. Só que quando viram que a noite se aproximava rapidamente, “entraram no barco, e remaram no mar em direção a Cafarnaum”.
Eu tomei meu barco e os segui, mesmo querendo ficar e ouvir um pouco mais daquela sabedoria... Já era noite, e o tempo começou a virar, logo viria uma tempestade! Foi uma tempestade violenta, e veio com força, quase que destrói aquele e este barco.. Não estávamos preparados para ela. Foi incrível, pois o dia fora perfeito; e, quando o vento soprou sobre eles, todos temeram. Trabalharam muito para impedir que o barco fosse a pique. Era pequena a distancia, para o mar de
Betsaida, o ponto em que combinaram encontrar Jesus, e com um tempo normal, não levariam senão poucas horas; agora, porem, éramos jogados cada vez mais longe do local que buscávamos.
Ate a quarta vigília da noite, lutamos contra o mar até percebermos que estávamos todos perdidos. O mar, tempestuoso, imerso em trevas, fizera-nos sentir desamparo, e clamávamos pela presença do Mestre.
Jesus não nos esquecera. Ele podia ver da praia, aqueles homens possuídos de temor, em luta com a tempestade. Nem por um momento perdeu de vista aos discípulos. Com a mais profunda bondade acompanhavam Seus olhos o barco, sacudido pela tempestade, com sua preciosa carga; pois esses homens deviam ser a luz do mundo.
No momento em que se julgavam perdidos, o clarão de um relâmpago revelalhes um misterioso vulto que deles se aproxima, vindo sobre as aguas. Foi assustador! E eu pude ver pela janela do meu barco.. Acompanhei com meus próprios olhos.. Foi incrível!
Sem saber, todavia, que era Jesus. Consideram-no um inimigo, Aquele que os vinha ajudar. Apoderou-se deles o terror. Afrouxam-se as mãos que haviam