analise
A reportagem de VEJA (edição de 18 de maio de 2011) mostra como, contra todas as projeções pessimistas sobre o fim da figura do leitor entre os brasileiros, surgiu no país uma legião de jovens ávidos por leitura. Não em razão dos esforços _ em grande parte, aliás, inexistentes _ da rede de ensino ou do encorajamento eventual dos pais, mas graças à única coisa que verdadeiramente faz um indivíduo adquirir o hábito da leitura e não deixá-lo mais: o prazer. O fenômeno recente de séries como Harry Potter e Crepúsculo, costumeiramente desdenhadas pela crítica, foi o responsável por esse avanço. Em geral, avessa a enfrentar os livros impostos pelo lançamento de mais um volume de suas sagas preferidas. Ler, inesperadamente para os algozes da literatura e tudo a ela relacionado, tornou-se divertido.
VEJA já dedicou várias reportagens à necessidade da difusão da leitura e ao crescimento do mercado editorial no Brasil. Em todas elas, a revista enfatizou que, mais do que divertido, o hábito de ler é fundamental para a aquisição de conhecimento, para aprender a escrever de