Analise
15- Para o conjunto de preços administrados por contrato e monitorados, projeta-se variação de 5% em 2014, ante 4,5% considerados na reunião do Copom de fevereiro. Essa projeção considera variações ocorridas, até fevereiro, nos preços da gasolina (0,6%) e do gás de bujão (0,3%), bem como as hipóteses de estabilidade nas tarifas de telefonia fixa e de aumento de 9,5% nos preços da eletricidade, essas projeções se baseiam em modelos de determinação endógena de preços administrados, que consideram, entre outras variáveis, componentes sazonais, inflação de preços livres e inflação medida pelo Índice Geral de Preços (IGP). Com base nesses modelos, projeta-se variação de 5% para o conjunto dos preços administrados por contrato e monitorados, em 2015, ante 4,5% na última reunião do Comitê. 16- . A trajetória estimada para a taxa do swap pré-DI no caso de 360 dias indica spread (, é a diferença entre a remuneração que o banco paga ao aplicador para captar um recurso e o quanto esse banco cobra para emprestar o mesmo dinheiro. ) sobre a taxa Selic.
17. Considera-se como indicador fiscal o superavit primário estrutural que deriva das trajetórias de superavit primário, tanto para 2014 quanto para 2015, conforme parâmetros estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)/2014. Dessa forma, em determinado período, o impulso fiscal equivale à variação do superavit estrutural em relação ao observado no período anterior.
18. Desde a última reunião do Copom, a mediana das projeções coletadas pelo Departamento de Relacionamento com Investidores e Estudos Especiais (Gerin) para a variação do IPCA em 2014 elevou-se de 6,00% para 6,30%. Para 2015, a mediana das projeções de inflação elevou-se de 5,70% para 5,80%. 19. O cenário de referência leva em conta as hipóteses de manutenção da taxa de câmbio em R$2,30/US$ e da taxa Selic em 10,75% ao