analise e caracterização

1. Introdução

O trabalho aborda a analise da microestrutura de uma moeda de cinquenta centavos.
A metalográfica estuda a estrutura dos materiais metálicos. Pode-se usar para avaliar fases presentes na estrutura, tratamentos térmicos, tamanho de grão, segregações e ligas.
Ao final da analise, foram feitas algumas avaliações das imagens obtidas e os resultados foram apresentados discutindo as fases presentes na moeda.
2. Amostra
A amostra selecionada para a análise foi uma moeda de R$ 0,50 do ano de 2010.
Após a aplicação do plano real, em 1 de julho de 1994, a moeda de R$ 0,50 entrou em circulação com expedições anuais de lote até o ano atual.
De 1994 a 1998 foram produzidas moedas da 1ª família do real, que eram feitas de aço inoxidável. A 2ª família do real foi lançada no dia 1 de julho de 1998, tendo moedas fabricadas de cuproníquel de 1998 a 2002.
A partir de junho de 2002, o Banco Central colocou em circulação moedas de R$0,50 devido um aumento significativo no preço dos materiais utilizados na fabricação das moedas levou o Banco Central a estudar alternativas para garantir a continuidade na sua produção. Foi feita uma substituição dos metais utilizados: o cuproníquel e a alpaca foram trocados, respectivamente, pelo aço inoxidável e pelo aço revestido de bronze.
As moedas de R$0,50 e de R$1,00 da 2ª família produzidas até 2001 não são atraídas pelo ímã, por serem de cupro-níquel, as moedas de fabricação de 2002 até hoje são atraídas pelo ímã.
3. Análise
Pra analisar a microestrutura da moeda, foi realizado todo o processo de embutimento da amostra, lixamento, polimento e o ataque químico.
O embutimento foi a frio com a resina acrílica, de tempo de cura por volta de 20 minutos.
Para o lixamento, foram utilizadas lixas de 220, 400, 600 e 1200, realizando o lixamento manual com lixas de granulometria cada vez menor, mudando-se de direção (90°) em cada lixa para que desaparecerem os traços da lixa anterior.

Figura 1 – Amostra após lixamento