Analise Setorial - Bebidas
Nos últimos anos as expectativas para o setor de bebidas no Brasil estão só aumentando, especialmente com o verão e os grandes eventos esportivos que impulsionam os investimentos nesse mercado. Segundo a Pyxis Consumo, ferramenta de pesquisa de mercado do Ibope Inteligência, o comércio de bebidas movimentou cerca de R$ 17,7 bilhões em 2012, com a venda de produtos como água, refrigerante, suco, refresco, cerveja, vinho, champanhe e destilados.
Desse total, R$ 3,26 bilhões foram destinados à região Sul do País, R$ 2,97 bilhões para o Nordeste, R$ 1,53 bilhão para a região Centro-Oeste e 1,11 bilhão para a região Norte. Os quase 50% restantes (R$ 8,83 bilhões) foram consumidos pelo Sudeste. Os maiores compradores foram a classe B, com 42,65%, seguida pela C, com 40%.
Nos próximos anos, o Brasil ficará em evidência no cenário mundial, devido à realização de eventos internacionais – Copa do Mundo, em 2014; e Olimpíada, em 2016 – e ao crescimento econômico pelo qual estamos passando. Essa realidade também promete mobilizar os investimentos nas revendas Ambev. A expectativa é que haja grande aumento no consumo de bebidas, principalmente de cerveja. As marcas Premium também devem alcançar novos patamares, em função da maior presença de estrangeiros no território nacional.
Quem regulamenta o setor de bebidas no Brasil é a ANVISA, ela é responsável por controlar os riscos, a qualidade e estabelecer normas. Segundo ACPV a indústria de bebidas tem grande participação no PIB nacional chegando a 7,5% de participação, só o segmento de cerveja apresenta 1,5%.
O processo de fabricação não necessita de muita tecnologia, por isso a necessidade de investir em pesquisa é fundamental. O levantamento de dados ajuda a criar novas técnicas de comercialização e inovar o mercado.
As indústrias de alimentos e de bebidas são frequentemente consideradas muito próximas, o que é natural, já que ambas se destinam à nutrição humana. Além disso,