Analise semiótica The Division Bell
1.1. Contexto histórico O ser humano, desde o inicio da história tem a necessidade de se comunicar uns com os outros, e uma das primeiras formas de comunicação foi o desenho, mais conhecido como pinturas rupestres.
A comunição visual é um elemento que nos acompanha até os dias atuais, desde o dia que aprendemos a manusear um lápis até o fim da vida.
Muitas vezes a leitura desses símbolos é feita de forma inconsciente pelo nosso cérebro, e por incrível que pareça, essa leitura inconsciente tem um grande impacto em nós, faz com que sintamos certas emoções ou influencia em nossas escolhas. Coutinho diz que :
O ato de perceber imagens, a faculdade de percepção visual, seria um dos mais conhecidos modos de relação entre o homem e o mundo. [...]
Nessa perspectiva, em linhas gerais, poderíamos dizer que a análise de imagens seria uma espécie de faculdade “natural” de todo ser humano, uma de suas formas de comunicação com o outro, a sociedade.(COUTINHO, 2009, p. 331).
1.2. Comunicação visual nos dias atuais. Hoje em dia, o homem já domina o conhecimento de comunicar-se visualmente de uma forma eficiente, técnica que é fortemente usada por toda a indústria para fazer com que as pessoas comprem seus produtos não só pela qualidade, mas também por seu impacto visual. Para isso, o Design e o Marketing trabalham muitas vezes juntos, para criar signos e inseri-los em propagandas de forma sutil, quase imperceptível pelo comprador, mas que causa grande impacto em sua decisão de compra. Zagni defende a seguinte ideia:
Nunca antes produtos dos mais variados dependeram tanto de imagens para fixá-los consciente e inconscientemente no público receptor por meios propagandísticos. Com o uso do marketing, muitas fincadas em princípios de psicologia social, que buscam nas esferas mais profundas da condição humana criar necessidades de consumo, são construídas ilusões de satisfação para anseios projetados e materializados em objetos tridimensionais ou atribuídos a