Analise Pro dia Nascer feliz
698 palavras
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O documentário "Pro dia nascer feliz" de João Jardim, aborda o tema educação no Brasil sob perspectivas distintas, essas perspectivas que se destoam a partir das desigualdades sociais presentes, mas se estreitam por todas enfrentarem problemas. Nas escolas das elites, onde proporcionam aos seus alunos, aulas de reforço, esportes em horários alternativos, aprendizado de línguas estrangeiras desde cedo, os alunos têm vivência com recursos informatizado contando assim com outros privilégios, tal como o da escolha. Por outro lado nas escolas públicas das periferias brasileiras é possível observar a existência de impasses estruturais no corpo docente e de alunos e/ou na convivência entre eles, na falta de infraestrutura e etc, onde a visão do mundo e o planejamento do futuro dos alunos muitas vezes deixaram de existir uma vez que nessas escolas os recursos básicos são inexistentes, professores desqualificados ou ausentes e outras banalizações diversas, têm tornado da escola um ambiente desinteressante acarretando na desistência de fazer a escola atuar corretamente, assim chegando à conclusão que é melhor promover um aluno considerado "problemático", do que reprová-lo, pois assim poupa-se explicações. Como o caso do Deivison Douglas de 16 anos da Escola Estatual Guadalajara, localizada próxima de uma boca de fumo. Negar tamanha diferença é inexorável, na qual o mundo para essas pessoas passa pela desmotivação, pois o planejamento do futuro às vezes deixa de existir pela exclusão do mercado de trabalho. Em determinado momento do documentário, a jovem Ciça de 16 anos estudande do Colégio Santa Cruz (localizado em um bairro nobre de São Paulo), fala sobre a experiência dela com o que seria "o mundo exterior da bolha" (bolha como representação de uma barreira para distanciamento da elite com as pessoas de classes econômicas inferiores), destacando suas diferenças, mas será que é decorrente apenas diferenças? No mesmo discurso, Ciça fala sobre suas dúvidas em