robo aquatico
O ROV é comumente utilizado para realizar e supervisionar a montagem de equipamentos de exploração e produção em grandes profundidades.
Os ROVs são minissubmarinos de observação do fundo do mar à distância, equipados com câmeras de vídeo e sensores. Eles são operados por controle remoto. Em terra firme ou dentro de uma embarcação, o piloto vê por onde o robô submarino passa, através das imagens geradas pelo ROV, que são transmitidas em tempo real em um monitor de TV.
Os microssubmarinos são importantes por serem pequenos e proporcionarem movimentos perfeitos ao navegarem pelo fundo do mar, podendo chegar onde os mergulhadores não alcançam, locais em que o espaço é restrito, como tubulações e partes de navios naufragados. Por isso, auxiliam no trabalho destes profissionais, principalmente em casos que ofereçam riscos.
Os micro ROVs utilizados nos cursos do Núcleo de Pesquisa Marinha e Ambiental (NUTECMAR) foram desenvolvidos pelo Instituto Shirshov de Oceanologia da Academia Russa de Ciências e conquistaram os maiores prêmios de tecnologia em concursos internacionais. Eles medem de 20 a 30 centímetros e pesam em média 2,5 kg. Custam entre R$ 25 e R$ 80 mil, dependendo do modelo.
O primeiro ROV foi desenvolvido em 1950, pelo francês de nome russo, Dimitri Rebikoff, e sua primeira aplicação foi em arqueologia subaquática.
Entre os maiores avanços tecnológicos, destacam-se o uso de umbilicais ultrafinos e de propulsores magneticamente acoplados, resultando em maior facilidade e segurança de operação. Por ter esse cabo, os ROVs eram conhecidos como “chien plongeur”, do francês cachorro mergulhador, em analogia a um cão sendo conduzido por sua coleira.
Desde então, muita coisa mudou devido aos avanços tecnológicos e os robôs se tornaram menores e capazes de atingir grandes