Análise do filme “pro dia nascer feliz”
Ao ensinar história, um professor deve ter muito cuidado em passar o objeto da matéria que é o homem inserido no tempo, pois não é possível contar algo do passado com uma verdadeira exatidão, já que interpretamos o passado a partir de nossas experiências do presente, exemplo: se observarmos a segunda guerra mundial a partir da visão de um nazista, será uma coisa, e se virmos esse mesmo acontecimento na visão de um judeu, significará algo completamente oposta, e se formos ver isso, como brasileiros, estudantes de história em São Paulo, será uma outra visão completamente diferente de todas as demais. Com isso percebemos que o “fazer história” (página 8) é algo mutável e adaptável, da mesma forma que seu objeto principal, o homem no tempo, também é mutável em suas interpretações.
Se o objeto e o ensinar mudam no passar do tempo, é possível afirmar e verificar que os alunos de história também mudam. Suas expectativas conforme a matéria são outras, além de suas experiências de vida e pensamento, também serem outros.
No Brasil, passamos por uma mudança no processo pedagógico, isso está ligado, desde os professores, passando pelos alunos e chegando na própria estruturação da matéria, que no caso desta análise, se manifesta na matéria de história.
Para podermos analisar o ensino de história no Brasil, temos que repensar no objeto de ensino e nos métodos, sempre levando em conta a relação entre educador e educando, pois, como fica bem claro no documentário “Pro dia nascer feliz”, no começo da década de 60, o ensino brasileiro apresentava-se como a “juventude transviada” que tinha como característica o baixo percentual de crianças que frequentavam a escola. Já no início do século XXI, 97% das crianças frequentam a escola, porém cerca de 41% destes, não terminam o ensino fundamental II ( nono ano), além de, os que