Analise Marginal
Tomadores de decisões: estilos que fazem à diferença
RESUMO
No atual contexto, os profissionais da área administrativa enfrentam problemas constantemente e alguns destes problemas requerem decisões relativamente simples, mas, desafiadoras. Conforme
Rogers e Blenko (2006), nos negócios, a principal moeda é a decisão. Para os autores a maioria de todas as causas do mal desempenho de um a organização é a falha na execução, essa falha não está no processo decisório, mas na mente e no perfil de quem toma a decisão ocasionando para as organizações prejuízos e redução nos lucros. O presente trabalho parte do objetivo de identificar o estilo decisório dos gerentes das três maiores empresas moveleiras de uma cidade da região centro do Rio Grande do Sul e, para isso foi identificada a quantidade de gerentes tomadores de decisões em cada uma das empresas (num total de treze) e posteriormente aplicado uma pesquisa com base nos estilos de tomadores de decisões proposto por Robbins (2006). Essa pesquisa teve caráter quantitativo e descritivo. Neste sentido, de acordo com os resultados, para o público pesquisado, ouve o prevalecimento do estilo decisório analítico e isso demonstra que os gerentes procuram tomar decisões usando mais o seu lado racional e lógico, deixando em um segundo plano o lado intuitivo e criativo e tentam reunir o máximo de informações e analisar todas as alternativas disponíveis e neste sentido, tomam decisões cautelosas, ficando menos suscetíveis a erros.
Palavras-Chave: Decisão, estilo, gestão.
1. INTRODUÇÃO
De acordo com Rogers e Blenko (2006), nos negócios, a principal moeda é a decisão.
Todo sucesso, todo percalço, toda oportunidade agarrada ou perdida é fruto de uma decisão que alguém tomou ou deixou de tomar. No entanto, mesmo em empresas respeitadas por sua determinação, pode haver ambigüidade no momento de determinar quem é responsável por quais decisões e este fato pode emperrar todo o processo decisório. Neste