trabalho de socrates
Sócrates inicia sua defesa dizendo temer mais os antigos acusadores do que os novos, pois estes já o acusam através dos anos. Estes são Meleto pelos poetas, Anito pelos artífices e Lícon pelos oradores. Sócrates durante todo o julgamento é responsável por sua própria defesa, que tem passagens brilhantes como no momento em que ele coloca Meleto em contradição ao dizer que Sócrates não acredita nos Deuses, mas como pode ele pode não acreditar nos Deuses e acreditar nos demônios que também são uma espécie de Deuses, por serem filhos bastardos de ninfas e Deuses. Sócrates declara as falsas acusações, na qual diz que ele comete crime, investigando as coisas terrenas e celestes, e tornando mais forte a razão mais débil e ensinando aos outros. Em sua defesa cita a comédia de Aristófanes, onde um tal de Sócrates anda pelos ares e exibindo tolices. Sócrates também diz nunca ter se interessado por tal ciência e que se preocupa com a conduta moral.
As acusações que mais pesam sobre Sócrates é de não reconhecer os Deuses que o estado reconhece, introduzir novos Deuses e corromper a juventude. Essa acusação é assinada por Meleto. Por diversas vezes no julgamento Meleto confunde-se em suas acusações contra Sócrates.
Assim julga a morte preferível à desgraça, escolhendo viver de acordo com seus ideais e deuses, do que fazer o contrário, tendo que a verdadeira desgraça seria descumprir tudo o que acreditava, desobedecendo aos deuses, para salvar sua própria existência, tem como caminho escolhido, aquele que o conduziria à verdade, à sabedoria. Comparando a morte a uma noite de sono sem sonhos, diz que se pensar em todo os dias de sua vida o melhor, entre todos, será com certeza a noite calma e tranquila sem sonhos.