Analise do projeto itaipu binacional
Índice 1) Análise da cronologia do projeto 2) Análise das principais dificuldades para construção da hidroelétrica, tendo como base da análise os conceitos de gestão de tempo utilizados em aula; 3) Análise dos possíveis aceleradores empregados no projeto
1) Análise da cronologia do projeto
A usina de Itaipu nasceu de negociações entre Brasil e Paraguai impulsionadas na década de 1960. Em 1966 foi assinada a Ata do Iguaçu pelos ministros das Relações Exteriores do Brasil, Juraci Magalhães e do Paraguai, Sapena Pastor, acordo diplomático responsável pelo o uso bilateral dos recursos hidráulicos do trecho do rio Paraná onde seria construída a usina. Em 1970 um consórcio entre empresas dos Estados Unidos e Itália venceu a licitação para elaboração do projeto, que entrou em fase de construção em 1974. Em 1978, o rio Paraná foi desviado, para a construção da barragem de concreto. Em 1979 um novo acordo (acordo tripartite) junto com a Argentina estabeleceu novos parâmetros de uso dos recursos hidráulicos no trecho do rio Paraná, desde Sete Quedas até a foz do rio da Prata. Em 1982 teve início a formação do reservatório da usina e em apenas duas semanas, o lago de Itaipu foi totalmente enchido. Durante o enchimento, foram salvas muitas espécies de animais da região, numa operação que ficou conhecida como Mymba Kuera (“pega-bicho”, em tupiguarani).
A usina entrou em operação em 5 de maio de 1984, com as duas primeiras unidades geradoras em funcionamento. Desde então até 1991, foram instaladas novas unidades ao ritmo de duas a três por ano, até chegar às atuais dezoito unidades. Como o projeto original da usina previa a instalação de até vinte unidades geradoras, o contrato para instalação das duas novas turbinas, foi assinado em novembro de 2000 pelos atuais presidentes, Fernando Henrique Cardoso, e do Paraguai, Luis González Macchi. O recorde de produção foi atingido em 2000, quando a Itaipu Binacional gerou 93,4 bilhões de