analise do poema Ismalia
Simbolismo em Alphonsus de Guimaraens poema “Ismália”
Publicado em 23 de dezembro de 2008 por Da Paz
Professor: Francesco
Disciplina: Literatura Brasileira III
Acadêmica: Joana da Paz
26 / 07 / 2008
“Toda tristeza que anda nos meus olhos veio de ti, meu pai, que pelos ermos choraste olhando as águas do
Mondego”
Alphonsus de Guimaraens
Simbolismo em Alphonsus de Guimaraens poema “Ismália”
Introdução
Entende-se aqui por Simbolismo, não o conjunto de manifestações espiritualistas do último quartel do séc. XIX e o primeiro quartel do séc. XX (como têm entendido alguns), mas, num sentido mais especificamente histórico-literário, uma escola ou corrente poética (incluindo a poesia em prosa e a poesia teatral), que se afirma sobretudo entre 1890 e 1915 e que se define por um conjunto de aspectos, aliás variáveis de autor para autor, que dizem respeito às atitudes perante a vida, à concepção da arte literária, aos motivos e ao estilo. Sem dúvida esta corrente literária insere-se na atmosfera mental, antipositivista, de fins do séc.
XIX; mas certos caracteres de técnica literária, de forma, são inerentes ao conceito de Simbolismo aqui adaptado.
Alphonsus de
Guimaraens forma, com Cruz e Sousa, Eduardo Guimaraens e Emiliano Perneta, a ala mais representativa de nosso Simbolismo, seja pelo valor da criação poética, seja pela identidade profunda com aquele movimento literário.
Diferente de Cruz e Souza, Alphonsus de Guimaraens, expressa uma atitude reflexiva e melancólica, fala praticamente de um único tema – a morte, criando uma atmosfera indefinida, vaga, plena de sugestões.
Contexto Histórico
Após a euforia da Segunda Revolução Industrial, quando se incrementou a construção de ferrovias, a economia mundial entra em crise, devido ao aumento da concorrência e da falta de