Galinha Cega - Resumo do Conto e Ismália - Análise do Poema
O conto narra a história de um carroceiro que nutre um profundo amor pelos animais, que tinha uma mulher, chamada Inácia. Um dia, ele compra uma galinha de penas brancas e logo a elege como sua preferida do galinheiro. E a galinha, humanizada, passa a ter lembranças de sua viagem do lugar onde nascera e de sua viagem até aquela cidade, além de ter pensamentos sobre o galo do terreiro. Porém, ao passar dos dias, o carroceiro percebe que a cegueira estava começando a afetar a galinha. Depois de algum tempo, a galinha perde totalmente a visão. João Alphonsus, o autor do conto, passa ao leitor uma certa angústia pelo problema do animal, demonstrando seus pensamentos sobre como o mundo havia sumido. O carroceiro passa a cuidar mais ainda do animal, dando-lhe milho na mão e levando-o tomar água no poço. Certo dia, alguns meninos pegam a galinha e começam a chutá-la, judiando do pobre bicho. O carroceiro então, sai para a rua e dá uma chicoteada em um garoto, indo preso logo depois, pois o garoto era filho do delegado. Ao sair da prisão no dia seguinte, encontra a galinha morta por algum predador e, com raiva de Inácia e achando que ela poderia ter impedido tal fato, dá-lhe um murro na cara. Novamente preso e liberado na manhã seguinte, o carroceiro trama uma vingança contra o animal que fizera aquilo com a galinha. Conclui que o predador seria um gambá, então arma uma armadilha com cachaça para atrair o malfeitor. O homem fica de tocaia pela noite, mas cai no sono por causa do cansaço. Quando acorda, percebe o gambá por perto, provavelmente bêbado por causa da cachaça. O gambá o fita e começa a rir. O homem então, nota que o luar está esplêndido e apenas toca o bicho dali. O gambá sai do galinheiro e vai andando, até que para também observar a lua. Ele começa a cantarolar uma canção, como se fosse humano, até que dorme sob os galhos de uma pitangueira.
Ismália
Alphonsus de Guimaraens
Quando Ismália