Analise do livro: Memórias de um sargento de milicias

1568 palavras 7 páginas
MEMÓRIAS DE UM
SARGENTO DE MILÍCIAS

Manuel Antonio de Almeida

Biografia
Manuel Antônio de Almeida nasceu no Rio de Janeiro a 17 de novembro de 1830 e morreu num naufrágio, perto de Macaé (Estado do
Rio) a 28 de novembro de 1861.
O único trabalho de sua autoria, que merece menção, é o romance
Memórias de um Sargento de Milícias, que foi publicado primitivamente em folhetins e mais tarde em livro, em dois volumes, que saíram nos anos de 1854 e 1855.
Este trabalho, que foi o primeiro romance de costumes publicado no Brasil, bastou para consolidar lhe a fama de romancista. Nele o autor patenteou sobejamente os seus recursos, tanto pela fidelidade com que desenhou os personagens, como pelo ritmo de naturalidade que imprimiu à narrativa.
Manuel Antônio de Almeida é o patrono da Cadeira N.4 28 da
Academia Brasileira de Letras.

Escola Literária
A obra é muito importante por ser de transição do
Romantismo para o Realismo e por ser uma crônica de costumes. Além disso, é usada metalinguagem (explicar sobre o próprio processo narrativo), técnica do leitor incluso
(conversa com o leitor) e digressão (interromper a narrativa para que o narrador faça um comentário sobre assunto paralelo com o diagrama).

Análise da obra
O único romance de Manuel Antônio de Almeida, Memórias de um Sargento de Milícias, publicado em 1852-1853 sob a forma de folhetins, difere em muitos aspectos dos romances comumente publicados em folhetins do século XIX, o que explica sua fraca popularidade na época, e sua melhor aceitação na posteridade. O romance tem esse título por narrar a história de Leonardo Pataca, um vadio que acaba se transformando num sargento de milícias.
O termo “memórias” refere-se à evocação de um tempo passado, reconstruído por meio das histórias por que passa o personagem Leonardo.

Tempo: O romance de Manuel Antônio de Almeida, escrito no período do romantismo, retrata a vida do Rio de Janeiro no início do século XIX e desenvolve

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