Analise do filme sociedade dos poetas mortos
Percebe-se logo no início do filme que naqueles tempos (1959) o papel do professor é formar os alunos para uma futura faculdade, seja ela de medicina, engenharia ou direito. Por meio de concepções tradicionalistas, organizada de forma autoritária, individualista com poder centralizado, que não respeita o aluno considerando-o como objeto a ser moldado, centrada na figura do professor e na transmissão dos conhecimentos. Onde o professor, detém o saber e a autoridade, exerce o ato de ensinar, limitando-se apenas a transmissão de conteúdo, não se preocupa em fazer o aluno aprender a pensar, e desenvolve a educação tradicional, baseada nos princípios da Tradição, Honra, Disciplina e Excelência. Ele se apresenta como modelo a ser seguido, dirige o processo de aprendizagem e o aluno atua como um simples receptor de conhecimentos, sendo a obediência uma virtude neste modelo.
Um modelo de educação que aliena seus alunos ao aceitamento do mundo sem questionamentos, haja vista que conteúdos são reproduzidos de maneira arcaica, ultrapassada, com extremo rigor, e não possuem ligação com o meio exterior, com a vida social dos alunos, resultando na formação de alunos despreparados para conviver em sociedade e adestrados para aceitar tudo que lhes é imposto.
Porém surge um professor com seu estilo de ensino nada convencional, tampouco conservador, elimina estereótipos e com um modelo renovador de educar, desafia o modelo de ensino tradicional da escola. Ele introduz novas metodologias de ensino ao lecionar em diversos lugares, de variadas formas, pregar o “Carpe Diem” (Aproveite o dia), e inspira seus alunos a seguirem seus próprios sonhos e a viverem vidas extraordinárias.
Esse professor prega um modelo de ensino que não é pautado no professor, mas que mantém o aluno no centro de todas as atenções. Que não se preocupa apenas em reproduzir um conteúdo científico, visando cumprir um