Analise do capítulo 7 do livro "matrizes do pensamento psicológico"
7.1 O Ambientalismo Psicológico
O ambientalismo inspirou os estudos da experiência sensorial. Segundo Helmholtz, os efeitos do hábito e da memória são produzidos através de processos inconscientes e automáticos que conferem às sensações puras uma estrutura que não pode ser atribuída somente ao fenômeno sensorial.
Ao observarmos um determinado objeto, sua imagem retiniana muda dependendo do ângulo em que nos encontramos, mas ele continua sendo o mesmo. Os nossos órgãos sensóriais são estimulados o tempo todo, porém só damos atenção as nossas sensações quando elas nos são uteis para que possamos reconhecer objetos externos. Um exemplo de aprendizagem perceptiva é o fato de vários ventiladores numa sala estarem ligados, mas só sabemos quantos deles estão ligados quando direcionamos nossa atenção a eles.
No século xx, a psicologia da aprendizagem recebeu o mais intensivo tratamento já dispensado a um tema da psicologia cientifica. Em Watson percebe-se um equilíbrio entre nativismo e empirismo. Porém, com o passar do tempo, ele se inclinou mais e mais para uma opção ambientalista radical.
O avanço do ambientalismo resultou no retraimento do organismo e na imagem do sujeito como reagente. Foi a radicalização do ambientalismo que propiciou as combinações entre funcionalismo e mecanismo.
Segundo skinner, nossos reforços condicionados, culturais e históricos, são aprendidos. A ambição dele era elaborar leis empíricas que descrevessem a dinâmica do comportamento em termos de estimulo e resposta com a suposição implícita de que estas leis seriam gerais e de que sua aplicação a casos particulares dependeria apenas de um ajuste de parâmetros.
Qualquer estímulo poderia ser um estímulo discriminativo para qualquer resposta e qualquer reforço poderia exercer reforço sobre respostas que lhe antecedessem.
Essa suposição da equipotencialidade de estímulos e respostas conduz a suposição de que a experiência e as contingências ambientais são os