analise de filosofia
Freqüentemente nós, cristãos, somos criticados por nossa postura em relação à prática sexual. Para nós, o sexo foi criado por Deus e é bom, contudo, não deve ser praticado antes e/ou fora do que conhecemos como casamento. Por casamento podemos entender: uma relação de amor ampla e perpétua entre um casal. Em teoria, pelo menos, é isso que um casamento deve ser; se na prática muitos casamentos não seguem essa definição, isso não é um assunto relevante para esse texto.
Ora, talvez quem mais sofra críticas desse tipo são os jovens. Conforme o tempo foi passando, grande parte da juventude passou a mergulhar mais cedo no mundo sexo e achar errada a concepção de que devemos esperar por um casamento para ter relações sexuais. Deste modo, os jovens cristãos foram empurrados contra a parede: se um jovem não adota a nova concepção de sexo é taxado de retrógrado, imbecil e retardado.
O problema, no entanto, se torna ainda mais incômodo quando percebemos que toda vez que um jovem cristão vai defender a sua concepção cristã de sexo, acaba tendo que apelar para a Bíblia. Não estou dizendo que isso é ruim. Creio plenamente que este livro magnífico é verdadeiro em cada uma de suas palavras. Mas a dificuldade está em utilizar a Bíblia como base para defender sua concepção quando a pessoa com quem o cristão debate não acredita nela. Neste caso, não há como prosseguir argumentando, a não ser que, ou (1) ambos aceitem discutir argumentos para a veracidade da Bíblia (o que exige algum conhecimento sobre apologética por parte do cristão), ou (2) o cristão passe a defender sua concepção se baseando em algo que a outra pessoa acredite e não mais na Bíblia.
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