Filosofia - Analise Filosofica
1 Análise dos Termos
1.1 Quando o autor investiga a exclamação, verifica um caráter reivindicativo relacionado à palavra direito.
1.2 Colocação do autor sobre o termo “direito”
O termo direito tanto no sentido de direito positivo oficial ou direito moral é incontestável e concede autorização tanto no sentido de obrigação ou permissão.
1.3 Colocação do autor sobre o termo “meu”
O termo meu estabelece um poder pessoal do direito (“direito meu”), eliminando o caráter público e dando a cada um a autoridade pessoal de fazer valer os seus julgamentos.
2 Exame dos Pressupostos e Pistas de Reflexão
O autor analisa a problemática da reivindicação “é um direito meu” e faz uma reflexão sobre como se justifica a superioridade desse direito em relação ao das leis vigentes, ou seja, que peso pode ter “o meu direito” e como se explica este clamor “é um direito meu”. De onde provém esse sentimento de verdade e de exigência? Terá fundamento?
Em uma primeira perspectiva, o autor analisa que a reivindicação do “meu direito” pode ser explicada porque esse direito tem raízes e fundamentos na natureza humana e constitui o mais essencial do ser. É através deste direito natural, que exige do homem o que lhe é devido, que ele adquire autoridade de afirmar como verdade o “meu direito” e colocá-lo acima das convenções.
Em uma segunda perspectiva, o autor aponta as dificuldades da justificação
Em um primeiro momento, o autor reflete se a natureza e o direito são da mesma ordem. Partindo do princípio que a natureza é capaz de justificar praticamente tudo, ele retoma a análise do “direito meu” tendo como base o direito natural de exigência da vida. Se a natureza conserva apenas os mais fortes (seleção natural), então os mais fracos não têm direito à vida. Logo, o direito natural se torna inválido, impossibilitando fazer valer “o meu direito”.
Em um segundo momento, o autor reflete retomando o argumento segundo o qual me apóio na natureza para