analise de filme
O filme “admirável mundo novo” de 1998 dos diretores Leslie Libman e Larry Willians, apresenta um mundo ‘’futurista’’ onde os indivíduos são separados em “selvagens’’ e ‘’civilizados”, sendo que dentro da civilização existem separações de classe de acordo com a genética e após o nascimento, pelo condicionamento.
Dentro dessas “castas” existem os Alfas, Betas, Gamas e Deltas, separados por hierarquia, persuasão e alienação. Os deltas são a classe operária que é induzida a padronização do trabalho, que nada é mais especificação de comportamento dos trabalhadores assim como as ações que devem executar. Tem supervisão direta para que mantenham seu ritmo e produtividade, continuando dedicados e submissos. Conseguimos identificar essa estrutura no filme no momento em que um funcionário da classe delta que esta em uma linha de produção repetitiva decide parar de trabalhar por conta própria. Ao identificar a situação, sua supervisora, chama sua atenção, retirando-o da fábrica e levando o mesmo ao seu superior, que é um alfa. No diálogo estabelecido entre alfa e beta vemos que o último é tratado de forma desumanizada, sendo visto apenas como uma peça da organização.
No filme é falado que a sociedade civilizada foi criada por algumas pessoas após as grandes guerras e quem não se adaptou foi deixado “nas beiradas” ou as margens da sociedade em bandos como animais. O conceito de família, pai, mãe, irmãos são vistos como vulgares e inomináveis para estes novos indivíduos. Os governantes se opõem a tudo que vem de forma abundante e prolongada, sendo assim não existe namoro, casamento ou qualquer sentimento que faça com que o indivíduo sofra fortes emoções. Como o organismo desses indivíduos pede essas sensações o governo distribui uma droga denominada SOMA, que causa o efeito de adrenalina e sensações no organismo sem que seja necessário sentir o sofrimento. Nessa sociedade futurista tudo é resolvido e controlado através da SOMA. A comunidade esta sempre