Analise de caso, bavelas
Ato 1. Cena 1
O psicólogo entrou em contato, inteirando-se sobre a briga entre Paulson (mecânico), Sulinda (Contra mestra) e as costureiras;
Ato 1. Cena 2
O patrão explica a situação colocando para si o papel do emissor, como Lewin afirma na frase “[...] é emissor aquele que toma a iniciativa da comunicação... deve poder transmitir sua mensagem em termos que sejam inteligíveis para o outro...” (Lewin pag 77).
O psicólogo usou exemplos e experiências que vivenciou em outras empresas. Nesse momento, ocorreu um filtro na comunicação, cada um escutou o que lhe pareceu mais conveniente. Conforme Lewin “ Filtragem podem ser provisórias: certos autores falam de pane, bruma, nebulosidade, queda de visibilidade entre emissor e o receptor “. (Lewin, pag. 79)
Ato 1. Cena 3 O psicólogo estava intervindo na situação, pois seu objetivo era conversar com os sujeitos do caso.
No entanto todos eles concordaram em dialogar com p psicólogo, para o mesmo ter uma visão geral do acontecido.
Com a teoria de Lewim, observa-se que o diálogo não é um dom inato, mas sim aprendido. E é através do psicólogo que isso se concretiza, pois com essas conversas com os sujeitos, indiretamente estará influenciando o diálogo não existido entre eles.
Ato 1. Cena 4 Em sua entrevista com Sulinda, a mesma estava furiosa com Paulson, onde que por uma falsa mensagem que por ela foi filtrada, causando um sentimento de raiva. Pois então o psicólogo se colocou no lugar de Sulinda e disse que a compreendia o que estava sentindo.
Nesta cena, acontece o que Lewim denominou de filtragem, quando a mensagem não é comunicada senão uma parte do que os interlocutores sabem,
pensam ou sentem, ou seja a Sulinda só sabia que Paulson disse mentira sobre ela. Para Lewim “ ... os bloqueios e as filtragens perturbam as percepções de si e dos outros, tornam falsas as atitudes e os comportamentos interpessoais “ ( Lewim, p. 80)