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Prof. Walter Arante/Helena Trapp
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
Entre 1880 e 1930 os salários reais, na Inglaterra, aumentaram 50% em média. e os salários dos operários mais mal remunerados tiveram um acréscimo ainda maior. Aumentos semelhantes verificaram-se na Alemanha e na
França. Nos Estados Unidos, o salário médio semanal dos trabalhadores industriais subiu 54 % entre 1909 e
1940, se bem que a semana média de trabalho tivesse baixado de 51,7 para 38,3 horas.
Não são menos notáveis os indícios da melhoria dos padrões de vida. Na Alemanha, o consumo médio de carne por pessoa aumentou de 17 quilos em 1818 para 52 quilos em 1912.
As cifras relativas ao consumo do mesmo artigo nos Estados Unidos mostram um aumento de 53 quilos em 1935 para 63,5 quilos em 1951. Entre 1918 e 1951 o número de telefones nos Estados Unidos triplicou, enquanto o número de automóveis se tornava mais de seis vezes maior. Neste último ano, o país tinha um telefone para cada 3,5 pessoas e um automóvel para cada 3,6 pessoas. Seria difícil provar que os trabalhadores americanos, pelo menos, não participaram desse aumento da prosperidade geral.
Por outro lado, é inegável que a distribuição da riqueza dos Estados Unidos estava longe de ser equitativa. Em
1943, a décima parte das famílias americanas que tinha os rendimentos mais baixos recebia apenas l,5% da renda global do país, enquanto a décima parte mais favorecida recebia 34,2% desse total.
É pelo menos duvidoso que a mecanização da indústria tenha contribuído tanto como normalmente se supõe para o bem-estar material das classes trabalhadoras. Em muitos casos, o trabalhador comum de hoje parece continuar sujeito às mesmas tarefas extenuantes de sempre. Os dispositivos economizadores de trabalho capacitam o operário a produzir mais, mas é duvidoso que realmente lhe poupem muito esforço.
Ao lado desses males, porém, é preciso