Analise critica
Conforme o texto em análise a expansão urbana e a necessidade por novos espaços corroboraram para a construção do bairro da Cohab, no período do governo militar, como uma proposta de moradia mais barata para os menos favorecidos, as chamadas unidades residenciais (URs). Verificamos que fica bem caracterizada as nuances que levam a Vulnerabilidade socioambiental, donde percebe-se que, realmente com a ocupação das encostas dos morros na Cohab constituída por invasões e por assentamentos irregulares – que atingem o nível percentual de , 77,9% de sua área, e que vem expandindo-se de forma desorganizada e constante, surgem as áreas pobres LAGOA ENCANTADA E MONTE VERDE, com uma massa de populacional vulnerável socialmente
Todos os anos é a mesma coisa na época das chuvas de verão. As regiões de morros do Grande Recife enfrentam as enchentes que desabrigam milhares de pessoas, além de ferir e até matar outras tantas, e quase sempre os maiores prejudicados são as pessoas pobres da periferia que não possuem condições seguras e ideais de moradia, estando a mercê das precárias condições urbanísticas da cidade.
O material ora em estudo nos leva a reflexão em torno da noção de vulnerabilidade socioambiental, resultante da incapacidade da população vulnerável de se aproveitar da estrutura de oportunidades que possam ser oferecidas na cidade, construindo suas moradias em áreas de risco. Segundo o texto “... O processo intenso de ocupação irregular sofrido pelo bairro da Cohab marcou os processos de fragilização dos morros do bairro, provocando sérias conseqüências sociais e ambientais, como erosão das encostas, perdas de bens materiais (residências, móveis, entre outros) e humanas, devido a freqüência dos eventos de deslizamentos de terra no bairro... “,o que apenas acrescentamos a omissão dos órgãos governamentais desde a época do lançamentos das Unidades Residencias, pois conforme está bem caracterizado no material estudado em face do relevo