Analise critica sobre comportamento organizacional
O Toyotismo surgiu da ideia de se criar um novo modelo de produção que se adequasse ás realidades geográficas e as transformações históricas do Japão, relacionadas ao término da Segunda Guerra Mundial. O seu idealizador Eiji Toyoda (1913-2013), depois de conhecer o universo da produção em massa em empresas norte-americanas, constatou que o modelo fordista não se adequava a realidade do país, foi nesse momento que Toyoda e seu especialista em produção Taichi Ohno, desenvolveram um modelo de produção mais flexível que produzisse apenas o necessário, reduzindo os estoques ao mínimo. Criou-se um modelo voltado para automatização, que trata da utilização de máquinas capazes de parar automaticamente quando surgem problemas; adotaram o just in time, onde as fábricas passaram a economizar dinheiro e espaço na estocagem de matérias-primas e mercadorias, além de agilizar a produção e a circulação; focaram no trabalho em equipe (os trabalhadores passaram a trabalhar em grupos, orientados por uma líder. O objetivo é de ganhar tempo, ou eliminar os “tempos morto”); na flexibilização da mão-de-obra; na gestão participativa; no controle de qualidade e na subcontratação.
Foi em meio à crise mundial de 1970, que o Toyotismo se espalhou pelo mundo, se tornando o sistema de produção mais utilizado pelas fábricas, acarretando num crescimento social e econômico para o país. Esse novo modelo de organização do trabalho, que também ficou conhecido como teoria Z, tem suas bases na polivalência dos trabalhadores, na fabricação de produtos diferenciados, na responsabilidade com o mercado e numa estrutura organizacional que comporte mudanças e inovações constantes, bem como a mudança da relação social no trabalho e a participação dos trabalhadores no sistema produtivo (Mendes 1994). Mas a realidade parece estar um pouco distante dessa teoria utilizada para ”ilustrar” esse novo modelo de