Analfabetismo funcional
O conceito de analfabetismo funcional foi criado na década de 30, nos Estados Unidos, e posteriormente passou a ser utilizado pela UNESCO para definir todo aquele que sabe escrever seu próprio nome, assim como lê e escreve frases simples, efetua cálculos básicos, porém é incapaz de interpretar o que lê e de usar a leitura e a escrita em atividades cotidianas, impossibilitando seu desenvolvimento pessoal e profissional.
Atualmente é considerado analfabeto funcional aquele que possui menos de quatro anos de estudos completos. Na América Latina, a UNESCO ressalta que o processo de alfabetização só se consolida de fato para as pessoas que completaram a 4ª série.
A situação da educação no Brasil apresentou melhorias significativas na última década do século XX: houve queda substancial da taxa de analfabetismo e, ao mesmo tempo, aumento regular da escolaridade média e da frequência escolar. No entanto, a situação da educação no Brasil ainda não é satisfatória. QUESTÕES AVALIADAS:
A) Qual é a maior variação percentual nas regiões ocorridas entre o período de 1992 e 2002.
1992 2002 VARIAÇÃO- PERCENTUAL
BRASIL 36,9% 26% 10,9%
NORTE 33,2% 24,7% 8,5%
NORDESTE 55,2% 40,8% 14,4%
SUDESTE 29,4% 19,6% 9,8%
SUL 28,9% 19,7% 9,2%
CENTRO-OESTE 33,8% 23,8% 10%
O estudo realizado indica que o analfabetismo é um fenômeno que está presente com maior predominância não só nas regiões mais pobres do país, mas também nas periferias dos grandes centros urbanos.
O Nordeste brasileiro tem a maior taxa de analfabetismo do país, esse índice se dá principalmente pelo menor desenvolvimento econômico. O analfabetismo funcional no Brasil vem diminuindo a cada ano, porém de uma forma lenta. Em 2002 40,8% da população da região Nordeste, com 15 ou mais anos de idade, foi considerada como analfabetos funcionais, contra 55,2% registrados em 1992. Esta variação percentual, de 14,4%, foi a maior registrada no país neste período.
Índices tão altos de analfabetismo