ana neli

Capitulo 1:

Salvador e Cachoeira é caracterizada por suas heroinas, Madre Joana Angélica que enfrentou soldados portugueses quando arrombaram o portão do convento de N.S. da Conceição da lapa a procura de supostos soldados da tropa brasileira, que teriam disparado suas armas de lá. Madre Joana Angélica tenta barra-los e foi assassinada, sentindo-se no dever de proteger sua comunidade religiosa, esperando que os soldados respeitassem a casa de Deus.

Outra heroina foi Maria Quitéria de Jesus Medeiros, era camponesa, morava nas imediações de Cachoeira , tinha por habito caçar e sabia utilizar diferentes tipos de armas de fogo. Maria Quitéria apresentou-se como voluntária no movimento da independência, serviu o batalhão de infantaria “Voluntários do Príncipe Dom Pedro”. Recebeu uma insigne de Cavaleiro da Imperial Ordem do Cruzeiro.

Capitulo 2:

Também em Cachoeira nasceu Ana Justina Ferreira em 1814, filha de Luiza Maria das Virgens e José Ferreira de Souza, tinha quatro irmãos, casou-se aos 23 anos em 15 de maio de 1838 com o Capitão de Fragata Isidoro Antonino Néri, que servia no brigue “três de Maio”, Ana e Isidoro tiveram três filhos.

Após seis meses fora de casa, no dia 15 de julho de 1844,Ana soube que seu marido retornaria do brigue, ela preparou uma grande festa com ajuda de seus pais e os escravos. Padre Melquíades convidou Ana para participar da Damas da Caridade, mas Ana Preferiu continuar ajudando no que podia.

Passavam-se as horas e seu marido não chegava, mais tarde Ana percebeu uma carruagem se aproximando e o seu pai foi recebê-la, Ana percebeu que seu pai demorava, resolveu ir ver o que aconteceu e recebeu uma carta através do Capitão da Marinha Hermano Gonzaga que anunciava a morte de seu marido Isidoro Antonino Néri após um coma profundo provavelmente provocado por uma meningite cerébro-espinhal.
Viúva aos 30 anos, Ana Néri se manteve de luto por seis anos. Ana se mudou para Salvador , após libertar seus escravos.
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