An lise do TEXTO I
Ao analisar o texto I, de Manoel Barros, com base em Culler, pode-se notar que se trata de um texto literário embasado em três importantes pontos: sua utilização da linguagem em primeiro plano, fazendo o uso da rima para - de cara - ter a atenção do leitor; esse detalhe agrega à estética do texto, enriquecendo sua visão pela rima e estrofes bem formadas e, por fim, a intertextualidade rapidamente notada ao iniciar o poema com um verso de outro conhecido poema – até mesmo fora do universo literário – chamado “Canção do exílio”, de Gonçalves Dias. Após a leitura do poema, dado a sua forma de citar implicitamente sobre fatos históricos reais, faz-se necessária uma reflexão externa ao texto para que possa ser corretamente interpretado.
Em relação à parte estética do texto é notável que foi feita certa elaboração para que tivesse uma forma simples porém bem organizada. Isso chama a atenção do leitos, já que logo ao se deparar com o texto, já se tem uma vista completa dele e percebe-se a rima – grande atrativo – empregada pelo autor. No poema também é usada uma linguagem que traz sentido enigmático, contribuindo ainda para a estética, porém integrando mais profundamente o aspecto da reflexão, uma vez que queira interpretar o texto de maneira satisfatória.
Devido aos aspectos acima apontados, enfim, vê-se que diante das perspectivas indicadas no texto de Culler é seguro afirmar que o poema “Jogos florais” deve ser tratado como legítima obra literária.
Interpretações:
Primeira Estrofe: Usa o tico-tico como um pássaro mais popular que o sabiá, que parece indicar um pássaro mais nobre, roubando seu alimento.
Segunda Estrofe: “Palmares” faz alguma analogia à escravidão. No segundo verso nega falar sobre o assunto e volta a falar de algo disperso pra fugir do tema abordado.
Terceira Estrofe: A questão da água não virar vinho, e sim vinagre é pelo vinagre não ter o mesmo gosto agradável do vinho. Traz uma visão de que o Brasil moderno não trouxe um