amputação a nível de coxa: estudo de caso

INTRODUÇÃO Amputação é a retirada de uma extremidade do corpo por um processo cirúrgico ou por acidente. No mundo da medicina, esta prática é utilizada para controlar a dor ou doença que está acometendo o membro em questão, como no caso do câncer e da gangrena. A amputação muita das vezes é vista como uma mutilação ao corpo que o incapacita ou o impossibilita de realizar tarefas rotineiras, onde na verdade, este procedimento debelou um perigo iminente da perda da vida ou de alívio de um sofrimento (LUCCIA, 2009). De acordo com Gamba et al (2004) A incapacidade vascular periférica é responsável por 80% de amputações de membros inferiores em indivíduos adultos. A diabetes é a principal causa entre outros casos como aterosclerose, embolias e tromboses arteriais maciças. Para Luccia (2009) grande parte dos pacientes submetidos à amputação de causa vascular é de idoso, e esse número está aumentando em função do envelhecimento populacional e da prevalência de doenças vasculares periféricas. A incidência de amputações nesses membros aumenta após os 55 anos de idade, principalmente no sexo feminino. Segundo Gamba et al (2004) tanto no Brasil como no mundo o diabetes mellitus representa um grave problema de saúde publica. Dados epidemiológicos informam uma crescente taxa de morbidade, mortalidade e amputações de extremidades inferiores pela presença dessa patologia. Os seres humanos se distinguem uns dos outros por diversos aspectos. No caso dos indivíduos que sofreram uma amputação, estes carregam no seu corpo a marca desta diferença, a ausência de parte do corpo evidencia ainda mais a relação entre “perfeito” e o imperfeito, e reforça os estigmas e valores preconceituosos existentes o meio social que eles vivem. O cuidado pré- operatório perioperatório e pós-operatório continuam a receber a mesma atenção ou até um cuidado redobrado, quando uma revascularização da extremidade