Amostragem não probabilistica - julgamento
A idéia básica de amostragem é que, ao selecionar alguns elementos em uma população, podemos tirar conclusões sobre toda a população.
Os membros de uma amostra são selecionados com base em probabilidade ou não probabilidade. A amostragem não probabilística é arbitrária (não aleatório) e subjetiva; Quando escolhemos subjetivamente, geralmente o fazemos com o padrão ou esquema em mente (por exemplo: falar somente com jovens ou com mulheres). Os membros da população não tem uma chance conhecida de serem incluídos Uma amostragem não probabilística que atenda certos critérios é chamada de amostragem intencional. Há dois tipos principais – amostragem por julgamento e amostragem por quota. A amostragem por julgamento é uma forma de amostragem, em que os elementos da população são selecionados deliberadamente com base no julgamento do pesquisador. Ocorre quando um pesquisador seleciona membros da amostra apenas com aqueles que tiveram problemas de discriminação no trabalho, por exemplo. Outro exemplo de amostragem por julgamento ocorre quando os resultados das eleições são previstos apenas para algumas zonas eleitorais selecionadas, escolhidas devido ao seu registro de prognóstico em eleições anteriores. Quando usada nos estágios iniciais de um estudo exploratório, uma amostra por julgamento é apropriada. Quando desejamos selecionar um grupo diferenciado para fins de filtragem, esse método de amostragem também é uma boa escolha. As empresas frequentemente testam ideias de novos produtos com seus funcionários. A justificativa racional é que os funcionários da empresa terão reações mais favoráveis em relação ao novo produto do que o público. Por isso, se o produto não passar por esse grupo, ele não tem perspectiva de sucesso no mercado em geral.
Referências:
COOPER, C. R.; SCHINDLER, P. S. Amostragem.In:______. Métodos de Pesquisa em Administração.Tradução de: Iuri Durquia Abreu. Porto Alegre: Bookman, 2011.cap. 14,