Amor e morte
DENTRO DO CONTEXTO AO CAPITULO AMOR E MORTE, SELECIONANDO UM TEMA CONDICIONADO AO CIÚMES DE UM HOMEM, QUE POR SUA VEZ, COMETEU UM HOMICÍDIO AO VER A SUA MULHER COM OUTRO HOMEM, ASSIM ADQUIRIMOS UMA DISSERTAÇÃO RELACIONADA AO ACONTECIMENTO COM A SUA DEFESA AO TAL ADVOGADO DO RÉU.
O ESTADO ANTIGO -
Sob esta denominação, costuma-se englobar o Estado incipiente que apenas começou a definir-se entre as mais antigas civilizações, tanto as do Oriente, propriamente dito, como as primeiras do mediterrâneo: China, Persas, Índia e Egito. As informações disponíveis sobre a organização no seio dessas civilizações, geralmente são incompletas. De formação artificial, pelas armas de um conquistador que anexava territórios e escravizava populações vencidas, o chamado Oriental ainda é um embrião como tal, mal delineado em sua fisionomia política, em que prevalece absoluta diferenciação de costas, da qual emerge, pelo predomínio da classe sacerdotal, uma verdadeira teocracia, que se traduz com a presença da autoridade divina no governo dos homens. De resto, não há, nessa fase da Idade Antiga, uma concepção positiva de Estado, tanto assim que, em geral, os gozadores da história política nem se preocupam em passar em revista a organização estatal das mencionadas civilizações, iniciando suas pesquisas pela antigüidade clássica. É a posição de J.P.Mayer, em sua: “Trayectoria Del Pensamiento Político”, e de Pedro Calmon em: “História das Idéias Políticas”. Também assim procede Juan Beneyto Perez, que, em estudo histórico, assinala no início de seu livro “História de las Doctrinas Políticas”. “O Estudo dos Fenômenos Políticos exige sempre um mundo onde sejam possíveis a discussão e a investigação. Pela ausência desses elementos no Oriente, faltam ali atividades intelectuais no âmbito da ciência política”. E aduz que, por exceção, a Índia permitiu esse estudo, mas que, na