RESUMO AMOR E MORTE

Este trabalho analisa alguns discursos presentes no texto, escrito por Enrico Ferri, em Amor e Morte – Defesa de Carlos Cienfuegos, assino da Condessa Hamilton. No capítulo 1, o autor, Enrico Ferri, faz algumas colocações onde é predominante o preconceito, sejam eles: racial, patriota, inferioridade/contra a mulher.

PRECONCEITO RACIAL
Tentando justificar a fragilidade de Carlos Cienfuegos, o autor faz um discurso preconceituoso inferiorizando os latinos americanos.

“Cienfuegos é um chileno e tem, portanto essa predisposição de sua raça” Pág.32

“São Lavradores, gente de uma notável força de vontade que é muito mais acentuada no Brasil ou na Argentina e entregam-se, também menos aos excessos sexuais, apesar dos chilenos igualmente naquelas situações fisiológicas em que encontrei toda a América do Sul, na qual predomina a facilidade do abuso sexual(...) Talvez o clima quente e úmido como no Brasil produza aquela fraqueza irritável do sistema nervoso, aquele erotismo nervoso que leva ao abuso sexual cotidiano”, Pág. 31/32

“Portanto esse homem saiu da sua civilização quase insular, com o seu temperamento de raça crioula, ingênuo, ardente e primitivo e foi lançado no cadinho incandescente de uma grande Babel moderna , como Berlim, Paris ou Londres...”, Pág. 36

PRECONCEITO AO PATRIOTISMO
Enrico, evidencia a Europa, mas precisamente a Itália com muita admiração e encantamento. “Vejam agora bem, senhores jurados, o destino desse rapaz: sai do seu país isolado do mundo e vem para a velha Europa, histórica, monumental e artística, que e o grande sonho dos americanos. Porque a Europa tem, realmente, esse poder de fascinação e na Europa, sobretudo, a Itália.(...) que todos falam com admiração da nossa Pátria”. Pág. 34

PRECONCEITO Á MULHER
A mulher sendo comparada ao demônio, aasociada ao mal, simbolizando a tentação e o pecado.
“Quem diz mulher diz demônio”. E apesar disso ser apenas um provérbio, exprime a inteira verdade, porque a mulher torna-se