Tectônica arquitetônica
MATERIAIS NA EXPRESSÃO DA
ARQUITETURA MODERNA.
COMO
A PROFUSÃO DE MU DANÇAS E O SURGIMENTO DE NO VOS MATERIAIS ENTRE OS
SÉCULOS
XIX
E
XXI
INFLUENCIARAM NA CONCEPÇÃO E EXPRE SSÃO DO PARTIDO
ARQUITETÔNICO .
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU/UFAL).
História da Arte, Arquitetura e Cidade 3. Alunos: Everson Moraes, Thaiane Brandão, Vinícius Nicácio.
I NTRODUÇÃO
Não é novidade o interesse do homem em comunicar. Há, na verdade, um desejo de expressão intrínseco em todos os campos de atuação humanos.
Na arquitetura, primordial ciência humana, não poderia ser diferente. Como arte do cotidiano, é possível perceber através dela o que o ser humano quer ser (ou quer mostrar que é) desde tempos distantes o suficiente de nós para serem considerados históricos.
A problemática da tectônica é recorrente no entendimento e teorização arquiteturais já há tempos. Entretanto, depois dos gregos o termo só surgiu novamente no século XIX na Alemanha com Schinkel, Bötticher e
Semper. “Discípulo de Schinkel, Carl Bötticher utiliza o termo em alguns textos a partir de 1840, e em sua mais importante obra, Die Tektonik der Hellenen, publicada em 1844, e reeditada e republicada pelo próprio autor 30 anos depois. Nesse livro, Bötticher propõe três noções para interpretar a arquitetura grega: Werkform Kunstform e Tektonik. A primeira noção,
Werkform, significaria ‘a forma operacional dos membros da arquitetura, ideal e econômica, mas sem expressão’; a segunda, Kunstform, ‘a forma
artística dos membros da arquitetura, o ornamento autoreferencial ou analógico do sistema, a forma terminada’. Já a noção de Tektonik faria a ponte entre as duas primeiras, significando a arquitetura na qual ‘as formas obedecem à estática e ao material, e são ao mesmo tempo uma demonstração do seu sistema’ (AMARAL 2009). Semper tentava ser mais profundo do que Bötticher (que analisou ornamentos gregos segundo razões