Ambientes marinhos profundos
FACULDADE DO ESPÍRITO SANTO
AMBIENTES MARINHOS PROFUNDOS
MARCOS RIBEIRO
CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM, ES 05 DE JUNHO DE 2012. 1- INTRODUÇÃO
2- FLUIDOS E FLUXOS
2.1- FLUXO LAMINAR VS. FLUXO TURBULENTO.
2.2- FLUXOS GRAVITACIONAIS VS. FLUXO HIDRODINÂMICO.
3- PROCESSOS NO AMBIENTE MARINHO PROFUNDO
3.1- FLUXOS DE DETRITOS
3.2- FLUXOS DE GRÃO
3.3- FLUXOS DO TIPO SLURRY
3.4- FLUXOS FLUIDIZADO E/OU LIQUEFEITO
3.5- CORRENTES DE TURBIDEZ
3.6- FLUXOS GRAVITACIONAIS DE MASSA 3.7- CORRENTE DE FUNDO 4- TURBIDITOS
4.1- TRANSPORTE E DEPOSIÇÃO
4.2- ARCABOUÇOS GENÉTICO DE FÁCIES TURBIDITÍCAS 5- SISTEMAS TURBIDÍTICOS E DEPÓSITOS ASSOCIADOS
5.1- SISTEMAS TURBIDÍTICO DE FOREDEEP
5.2- SISTEMAS TURBIDITICO DE PRODELTA
5.3- SISTEMAS TURBIDITICO MISTO
5.4- SISTEMAS TURBIDITICO DE CANAIS MEANDRANTES
5.5- SISTEMAS TURBIDÍTICO DE CANAL-LEVEE
5.6- CONTORNITOS
6- EXEMPLOS BRASILEIROS
1- Introdução
Os ambientes de águas profundas são aqueles situados abaixo do nível base das ondas de tempestade, ou seja, um patamar de profundidade abaixo do qual as ondas não interagem com o fundo. Neste contexto estão incluídos ambientes marinhos e lacustres em que os principais processos de transporte e deposição de grandes volumes de sedimentos são os fluxos gravitacionais.
Dentre os reservatórios de petróleo siliclásticos da margem atlântica brasileira, os tipos mais importantes são aqueles depositados em ambiente marinho profundo por correntes de turbidez e, secundariamente fruto do retrabalhamento por correntes de fundo.
Ate o século XIX, acreditava se que a região abissal do oceano não possuía areias, sendo constituído apenas por sedimentos argilosos. Como o levantamento feito pelo navio challenger, foi elaborado o primeiro mapa do fundo marinho, feitas as medidas de velocidade e temperatura de correntes oceânicas e descoberto os nódulos de manganês, constatando se a existência de vida em profundidades consideradas impossíveis pela ciência da época.
Os estudos dos turbiditos