Formações geológicas de petróle
Identifique fases comum da evolução tectono-sedimentar das bacias de Santos, Campos e Espírito Santo, associando a cada uma dessas fases as principais rochas-elemento formadoras dos sistemas petrolíferos dessas bacias.
As bacias de Santos, Campos e Espírito Santo apresentam as três fases da evolução: rifte, transicional e margem passiva com características similares entre si devido à separação do continente Gondwana.
A bacia de Campos ocupa cerca de 100.000 Km². A fase rifte é caracterizada predominantemente por um ambiente lacustre, com deposição de conglomerados, proximais de borda de bacia e de borda de falha, além de arenitos, siltitos e folhelhos. A principal rocha geradora da bacia é constituída por folhelhos lacustres ricos em matéria orgânica de idade Jiquiá, no qual ocorrem intercalados com rochas carbonáticas lacustres de alta energia, os depósitos de coquinas. A fase transicional é caracterizada pela passagem do ambiente continental lacustre para o ambiente marinho, e é representada por conglomerados e arenitos de borda da bacia, além de rochas carbonáticas e margas. As rochas carbonáticas da formação Macabu são constituídas de calcários estromatolíticos e laminitos microbiais. O topo da fase transicional é marcado pela precipitação de rochas evaporíticas pertencentes a formação Retiro. A fase de margem passiva é marcada pela deposição de sedimentos marinhos, inicialmente rochas carbonáticas de ambiente raso, e a seguir, rochas de ambiente marinho profundo.
A bacia de Santos ocupa cerca de 350.000 Km². A fase rifte é marcada por conglomerados e arenitos, calcirruditos e folhelhos lacustres ricos em matéria orgânica, que constituem a principal rocha geradora da bacia. A fase transicional ocorre à deposição de conglomerados e arenitos, além das rochas carbonáticas, como grainstones e rochas carbonáticas microbiais, e folhelhos nas porções mais profundas da bacia. No topo, ocorre a precipitação de rochas evaporíticas